segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Monotrilho

Metrô e monotrilho terão tarifas iguais em SP

30/08/2009 - Folha de SP

A Prefeitura de São Paulo planeja fazer uma linha de monotrilhos na zona sul ligando a região do Jardim Ângela à Vila Olímpia, passando por Santo Amaro e pelo eixo das avenidas Chucri Zaidan e Luiz Carlos Berrini. A tarifa cobrada do usuário será igual à do metrô.

O monotrilho -um tipo de trem que usa pneus e trafega em vias elevadas- é mais conhecido pelo uso em parques de diversões, como na Disney.

A Folha teve acesso nesta semana ao projeto de 34,6 km, que inclui ainda um ramal até a Vila Sônia, perto da futura linha 4-amarela do metrô. O custo de todas as etapas (incluindo desapropriações e equipamentos) deve passar de US$ 1,7 bilhão -R$ 3,2 bilhões.

A primeira fase, entre a estação Santo Amaro do metrô (linha 5-lilás) e a região do terminal de ônibus do Jardim Ângela, ficará pronta, segundo promete a prefeitura, até julho de 2012, último ano da gestão Gilberto Kassab (DEM). A licitação deverá sair até outubro.

Já a ligação até a Vila Olímpia deve ser iniciada, mas não concluída no atual mandato.

A prefeitura prevê que a tarifa do sistema de monotrilho seja igual à do metrô, que geralmente é mais alta que a dos ônibus, meio de transporte mais usado pelos moradores do Jardim Ângela e da M'Boi Mirim para chegar ao centro.

Os cálculos apontam que a nova linha atenderá 80% da demanda atual de trajetos locais feitos de ônibus e quase 100% das rotas para a região central.

O secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes, alega que a tarifa do monotrilho igual à do metrô é necessária por ser um sistema com custo de construção e de manutenção superior ao dos ônibus.

Além disso, afirma Moraes, ele se assemelha mais ao metrô que aos ônibus e a diferença do preço da passagem entre os dois modos, na sua opinião, não é tão grande -hoje R$ 2,30 dos ônibus e R$ 2,55 do metrô.

A ideia, no entanto, é que seja feita a integração com a rede tradicional sobre trilhos. Assim, se o usuário sair do monotrilho e embarcar na linha 5-lilás do metrô, não deverá pagar nova passagem.

A área do Jardim Ângela foi escolhida porque, segundo a secretaria, os ônibus não suportam a demanda. O novo sistema deve ter capacidade para 30 mil pessoas por hora.

Já a Vila Olímpia será beneficiada porque, na avaliação de técnicos, é mal atendida pelo transporte público e porque cresceu muito a partir dos anos 1990, com a expansão dos escritórios na região da Berrini.

Também estão previstos monotrilhos na zona leste (entre a Vila Prudente e Cidade Tiradentes), na zona norte (da Lapa à Cachoeirinha) e na região da Roberto Marinho (passando pelo aeroporto de Congonhas).

Custo do sistema é menor que o do metrô

Construir uma linha de monotrilhos é mais rápido e mais barato que fazer metrô, com a possibilidade de transportar mais gente do que nos ônibus e com baixo impacto no visual urbano.

Essas são os principais vantagens apontadas pela prefeitura e pelo Estado para expandir os monotrilhos.

Mas a utilização dessa tecnologia no transporte de massa é controversa entre os especialistas -há mais de 50 monotrilhos espalhados no mundo, mas esse meio de transporte nunca teve amplo espaço nas principais metrópoles desenvolvidas.

Entre as ressalvas feitas estão as dificuldades para mudança do veículo entre as vias e para retirar os passageiros em emergência.

Técnicos temem que a opção pelo monotrilho possa não ser a melhor para locais de alta demanda (como Jardim Ângela e M'Boi Mirim) -por ser uma estrutura menor que a do metrô, que leva até 50 mil pessoas por hora.

Estão em fase de projeto cerca de 100 km de monotrilhos a serem implantados nos próximos anos em SP.

O km do monotrilho custa de US$ 50 milhões a US$ 70 milhões, incluindo desapropriações. Já cada km de metrô pode custar até US$ 200 milhões, diz a prefeitura. A referência internacional é de US$ 100 milhões, sem contar desapropriações e trens.

O monotrilho é uma inovação no transporte da cidade. Até então, a discussão era construir metrô ou corredor de ônibus, que custa até US$ 30 milhões por km.

Construção pode ser feita por meio de PPP

Parte da linha de monotrilhos da zona sul de São Paulo pode ser feita por meio de uma PPP (parceria público-privada). A decisão deve sair no fim de setembro. O primeiro trecho, de Santo Amaro ao largo Piraporinha, é o único que deve ser bancado com dinheiro da prefeitura -cerca de US$ 260 milhões, ou R$ 490 milhões.

Os trechos restantes podem ser entregues à iniciativa privada, que faria a obra e poderia explorar a bilheteria por um período a ser definido -20 anos, por exemplo.

A maior parte do sistema de trens e metrô da região metropolitana foi construída e é administrada pelo governo do Estado. Apenas a futura linha 4-amarela (Luz-Vila Sônia), que será entregue parcialmente no primeiro semestre de 2010, foi entregue à iniciativa privada.

A prefeitura estima que cada km da nova linha de monotrilho custe de US$ 50 milhões a US$ 70 milhões, dependendo do volume de desapropriações.

O primeiro trecho, de Santo Amaro a Piraporinha, é onde haverá menos desapropriações. A estimativa é que o gasto com desapropriações somente no trecho previsto para 2010, de Santo Amaro ao Jardim Ângela, chegue a R$ 80 milhões. Ainda não foi feita uma estimativa do custo das demais áreas, que seriam entregues a partir de 2014, para a Copa do Mundo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Campinas

Obras do Corredor Noroeste avançam em Campinas

Na próxima segunda-feira, dia 31/08, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP iniciará nova etapa das obras do Corredor Metropolitano Noroeste com a construção de terceira faixa, pavimentação, execução de pontos de parada na Av. Lix da Cunha, entre a Estação de Transferência Anhanguera e Praça Cury Junior. Na altura da praça também será construído um viaduto sobre a Rua Irmã Maria Terrier que propiciará acesso direto dos automóveis para o bairro IV Centenário. A faixa de circulação no sentido bairro centro será interditada.

Passagem de Pedestre

Na mesma data, ocorrerá a interdição com estreitamento de pista próximo ao Terminal Metropolitano Magalhães Teixeira, também no sentido bairro – centro, para as obras da passagem de pedestres para facilitar o acesso dos usuários ao referido terminal, a partir da Rua Marechal Deodoro. Já começaram os serviços de montagem de canteiro de obra e preparação da área para estacamento e concretagem. Após essa fase começará a construção da laje de piso sobre a Av. Lix da Cunha.

A EMTU/SP providenciou toda a sinalização do local que inclui três semáforos no Balão do Tavares, 80 placas de sinalização vertical, 100 metros quadrados de sinalização horizontal, além de Painel Eletrônico Variado para garantir a segurança dos motoristas e pedestres no local.

Pontos de parada

Com a interdição da Av. Lix da Cunha, somente dois pontos de parada atenderão aos usuários nesse trecho: o do Trevo da Bosch e o localizado próximo a passarela “Celian”. Os outros três serão desativados temporariamente (pontos da Estação Anhanguera, do Balão do Tavares e Empresa Netinho). Por esse local passam 40 linhas metropolitanas operadas pela Rápido Luxo Campinas, Viação Boa Vista, Viação Rosa dos Ventos e Viação Ouro Verde.


Assessoria de Imprensa
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos –EMTU/SP

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Metrô SP

SP inicia extensão da Linha 5 do Metrô

18/08/2009

O governo de São Paulo inaugurou nesta segunda-feira, 17, as obras da futura estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5 – Lilás do Metrô, a única que ainda não se integra com as demais no sistema.

Dentre as autoridades presentes na cerimônia, ocorrida no canteiro localizado à Av. Adolfo Pinheiro nº 306, estava o governador José Serra; o atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM); o presidente da CPTM, Sérgio Henrique Passos Avelleda; o presidente do Metrô de São Paulo, José Jorge Fagali; o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, entre outros.

Para a Linha 5 – Lilás, serão construídos 12 km de linha e 11 estações, partindo da estação Largo Treze e se estendendo até a estação Chácara Klabin, na Linha 2 – Verde. A estação Adolfo Pinheiro ficará pronta no primeiro semestre de 2011, conforme prevê o governo. A partir de 2012, a Linha 5 - Lilás transportará 640 mil passageiros por dia com a integração.

De acordo com Portella, a prefeitura de SP já investiu R$200 milhões na Linha 5 – Lilás. “Queremos continuar esse trabalho com alegria, obsessão, compromisso e resultado”, disse Portella no fim de seu discurso.

Discursaram além de Portella o prefeito Gilberto Kassab, que agradeceu o esforço do governo na questão dos transportes públicos e, por fim, o governador José Serra, que comentou sobre o Plano de Expansão e o Rodoanel. Dois vídeos foram apresentados no telão, com as obras de extensão da Linha 2 – Verde e Linha 4 – Amarela.

No fim da cerimônia, José Serra vestiu um capacete de obras, subiu no trator e escavou o primeiro buraco de terra do canteiro, simbolizando o inicio das obras da estação Adolfo Pinheiro.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Bonde Rio de Janeiro

Bonde de Santa Teresa tem acidente fatal

17/08/2009 - O Globo

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Morador protesta com cartaz contra o acidente que matou professora de 29 anos no Rio

Uma pessoa morreu e dez ficaram feridas em um acidente envolvendo um ônibus e um bonde, ontem de manhã, em Santa Teresa. Após ser atingido por um táxi na Rua Paschoal Carlos Magno, o bonde 01, um dos sete Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) que circulam pelo bairro, teve problemas no sistema de freio e começou a descer a ladeira de ré. O ônibus, que subia a rua, tentou desviar, mas os veículos se chocaram na lateral. Em seis dias, esse é o segundo acidente envolvendo bondes reformados, segundo a Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast). No último dia 10, o bonde 03, que já foi modernizado, também teria tido problemas no freio e batido num ônibus na Rua Almirante Alexandrino.

Andreia de Jesus Resende, de 29 anos, saltou do bonde ainda em movimento e acabou esmagada entre os veículos. Nascida em Paraty, ela era professora de história da rede pública de ensino e morava na Tijuca. Entre as vítimas, havia cinco estrangeiros. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, dois húngaros e dois italianos foram levados com ferimentos leves para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, e receberam alta no fim da tarde.

Graziella Bidini, de 55 anos, também italiana, foi atendida no Hospital Souza Aguiar, com traumatismo craniano leve, contusão no tórax e fratura num dos tornozelos. Ela permanece internada, em observação.

Carlos Eduardo Freire Maciel, de 42 anos, e Gilmar Silvério de Castro, de 53, que seria namorado de Andreia, também foram encaminhados para o Souza Aguiar e receberam alta no fim da tarde. Três vítimas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros no local e liberadas. O caso foi registrado na 7ª DP (Santa Teresa).

Moradores criticam reforma dos bondes

A artesã italiana Bindi Fiorella, de 34 anos, sofreu escoriações no ombro. Ela acompanhava a amiga Graziella que está com a família no Rio a passeio, desde o dia 10. O grupo está hospedado na Pousada Santa Teresa e iria embora amanhã, mas o acidente alterou os planos.

— A filha de Grazi tem um trabalho voluntário no Rio há um ano. Viemos visitá-la e conhecer a cidade. Foi uma fatalidade que poderia ocorrer em qualquer lugar do mundo. Todos pulamos para tentar fugir da batida — explicou a italiana.

O autônomo Luis Leite, que mora no bairro há 37 anos, presenciou o acidente. Ele caminhava pela rua, quando percebeu o ônibus vindo em sua direção e conseguiu escapar.

— O bonde levava cerca de 20 pessoas e foi descendo a uns 60 quilômetros por hora. O motorista do ônibus foi heroico, fez tudo o que pôde. Mas, por pouco, não fui atropelado — contou Leite, que sofreu escoriações leves em uma das mãos.

Elenir Batista, motorneiro do bonde, chegou ao Hospital Souza Aguiar muito abalado. Depois de medicado com calmante, ele foi liberado.

— Tudo foi muito rápido. Nem vi as pessoas pulando, mas o certo seria que elas continuassem no bonde porque, em algum momento, ele pararia. Tentei frear, mas não consegui.

Após o acidente, ocorrido por volta de 11h, moradores de Santa Teresa protestaram com cartazes que traziam frases como “bonde assassino” e “tecnologia assassina”.

Para a vice-presidente da Amast, Juçara Braga, os novos bondes, que começaram a ser reformados em 2006 pela empresa T’Trans, do município de Três Rios, são inadequados para circular no bairro: — Esse sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não funciona em Santa Teresa pela sinuosidade das ruas. É preciso melhorar o sistema de freio dos bondes.

Em nota, enviada sábado à imprensa, a Amast parecia prever o acidente de ontem. “Desde que a reforma começou, a Amast denuncia os erros cometidos, como a descaracterização dos bondes e as mudanças impróprias em seu sistema mecânico. Não queremos ser alarmistas, mas, se providências não forem tomadas, novos acidentes vão ocorrer e, talvez, não tão leves quanto esse do dia 10 que, felizmente, não fez vítimas”, dizia o texto.

Fábio Tepedino, diretor de engenharia de transporte da Secretaria estadual de Transportes, não confirma o acidente do dia 10. Segundo ele, houve apenas um pequeno incidente, há cerca de 20 dias, quando um bonde e um ônibus tocaram-se levemente. Ele garante que o sistema antigo de segurança dos bondes, formado por uma manivela ligada a correntes presas nas rodas, é muito inferior ao atual: — As novas normas de segurança são rigorosíssimas. O sistema de freio atual é muito mais seguro que o antigo. O problema é que o bonde do acidente de hoje (ontem) tomou uma pancada num trecho perigosíssimo, de ladeira extremamente íngreme. É uma irresponsabilidade falar que, se fosse o freio antigo, o acidente não teria ocorrido.

O diretor, porém, admite que o sistema de transporte em Santa Teresa é arriscado, devido ao tráfego intenso de veículos e às ruas estreitas: — A gente não está inventando um sistema. Ele foi chancelado no mundo todo pelos maiores fabricantes ferroviários. Estamos tendo problemas operacionais, de tráfego. A preocupação é permanente porque a operação em Santa Teresa é complicada.

Temos que provocar um encontro com urgência entre os administradores regionais, para pensar em soluções para esse problema.

A fatalidade ocorreu justamente quando a Secretaria estadual de Transportes acabava de registrar recorde de passageiros nos bondes, desde 2005. Em julho, circularam nos veículos 68 mil pessoas. Atualmente, a Central Logística, uma empresa estadual, é responsável pela gestão do sistema de bondes de Santa Teresa.

Outros três bondes reformados estão em fase de testes. Dois bondes antigos ainda estão em operação. O veículo envolvido no acidente de ontem começou a circular há quatro meses.

Por volta de 15h, o veículo foi retirado do local. Segundo a 7ª DP, o bonde foi levado para uma garagem e passará por uma perícia técnica hoje. O sistema não chegou a ser interrompido por causa do acidente, segundo a Secretaria estadual de Transportes.

Reforma cheia de problemas

No fim de junho, moradores de Santa Teresa reclamaram dos novos bondes em audiência pública na Comissão de Cultura da Alerj.

Eles denunciaram a má qualidade dos cinco veículos novos entregues no ano passado e o risco de acidentes. Joerg Mertensm, diretor da Associação de Moradores do bairro, denunciou que os novos bondes, feitos em Três Rios, tinham a base diferente. Ainda segundo os moradores, a empresa responsável pela reforma modificou o modelo original. O presidente da Comissão de Cultura, deputado Alessandro Molon (PT), vai entregar hoje ao delegado responsável pelo inquérito do acidente uma transcrição da audiência e entrará com uma representação no Ministério Público pedindo a investigação do contrato com a nova empresa.

Em março do ano passado, a T’Trans — empresa que ganhou a licitação para a reforma — já tinha recebido, do convênio entre o estado e o Banco Mundial, R$ 3,5 milhões de um total de R$ 14 milhões, para a restauração dos 14 bondes. O contrato foi assinado em 2006. Hoje, há sete bondes reformados no bairro.

Em 18 de março de 2008, O GLOBO publicou reportagem mostrando que, durante um teste, descobriu-se que um bonde reformado não fazia curvas.

Uma peça raspava nos paralelepípedos entre os trilhos e provocou blecaute na subestação do bairro. A falta de planejamento levou a T’Trans a iniciar a readequação de oito veículos para uma malha ferroviária centenária e obsoleta.

Quase três meses depois da reportagem, um bonde se soltou dos trilhos durante um teste com o novo modelo, atingindo outro que estava parado, na garagem da Rua Carlos Grandt, em Santa Teresa.

O veículo bateu num muro que desabou numa área onde funcionários responsáveis pela restauração dos bondes faziam uma feijoada. Um deles ficou ferido.

UM SISTEMA COM MAIS DE UM SÉCULO

O sistema de bondes do charmoso bairro de Santa Teresa começou a ser implantado na segunda metade do século XIX. Em 25 de maio de 1875, a Empreza de Carris de Ferro de Santa Teresa inaugurou uma linha ao longo da Rua do Riachuelo, com carros puxados por mulas. Dois anos depois, o bonde subiu o morro, com a criação de um plano inclinado entre a Rua do Riachuelo e o Largo dos Guimarães. Os veículos eram puxados por mulas, mas já corriam sobre trilhos, instalados nas ruas de pedras do bairro.

Em 1891, foi criada a Companhia Ferro-Carril Carioca, que transformou o antigo aqueduto dos Arcos em via para os bondes.

Foi no dia 1ode setembro de 1896 que começou a operar o primeiro bonde elétrico do bairro, ligando a colina de Santo Antônio, no Largo da Carioca, ao Largo do França.

Em 25 de fevereiro de 1897, o bonde elétrico já seguia até o Silvestre.

É em 1916 que o sistema atinge o seu auge: tinha 35 carros, 15 deles em circulação permanente.

A Companhia de Transportes Coletivos (CTC) passou a operar os bondinhos em 1963. A empresa estadual tentou fechar alguns carros, alegando a necessidade de aumentar a segurança e a receita, porque um em cada cinco passageiros viajava nos estribos e ignorava a presença do cobrador. A ideia acabou não levada em frente.

Diante de manifestações de moradores do bairro, os bondes foram tombados pelo município.

A empresa estadual Central Logística é a atual responsável pela operação dos bondes, que têm atraído muitos turistas. Entrou para o circuito cultural carioca o projeto Arte de Portas Abertas, em que artistas plásticos fazem exposições nas dezenas de ateliês do bairro, durante fins de semana.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fortaleza

Obra do Metrô de Fortaleza será retomada hoje

13/08/2009 - Diário do Nordeste

As obras do Metrô de Fortaleza serão retomadas hoje, após 43 dias de paralisação, apesar de parte dos recursos destinados a ela continuarem bloqueados pelo Tribunal de Contas da União(TCU). O anúncio foi feito ontem em Brasília, pelo governador Cid Gomes, que participou de reunião no Palácio do Planalto, com a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, para debater o andamento das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no Ceará.

“Hoje (ontem) o procurador-geral do Estado (Fernando Oliveira) me ligou dizendo que o Consórcio amanhã (hoje) retomará a obra e a gente aguarda para o mais breve possível uma decisão do TCU sobre se de fato há algum problema com o contrato firmado em gestões passadas”, afirmou Cid Gomes.

Segundo o governador, as obras vão continuar, apesar de parte dos recursos continuarem retidos, “porque o TCU determinou que para cada R$ 100,00 que a empresa fatura, o Estado paga R$ 28,00 e os outros R$ 72,00 ficam retidos para qualquer eventualidade”. Cid explicou que ainda não há a decisão final do TCU sobre a existência de sobrepreço em relação às licitações e aditivos das obras do Metrofor. “Mas, por medida de prevenção, o TCU recomendou ao Estado e nós vamos cumprir esta recomendação. A empresa faturou R$ 100,00 o Estado pagará R$ 28,00, R$ 72,00 ficam retidos e nós aguardamos para o mais breve possível que o TCU entre no mérito dos valores do contrato e decida se de fato há algum problema”, informou.

A expectativa de Cid Gomes é de que até o fim de agosto o Tribunal julgue o mérito da ação. Segundo ele, o governo Federal, a bancada do Ceará, o governo Estadual, o consórcio e a sociedade estão cobrando uma solução urgente para o problema do Metrofor.

“Precisamos de uma decisão. O Ministério das Cidades está cobrando. Eu mesmo já estive no TCU duas vezes. O pior dos mundos é você ficar na suspeita. Há problema ou não há problema. A empresa tem razão em reclamar que tem 72% de suas faturas vencidas e o Tribunal tem a preocupação de que se houver algum problema já tem resguardado parte dos recursos. Então para solucionar isto é necessária uma imersão nas tabelas de preços, ver o que os técnicos preliminarmente levantaram e decidir”, disse Cid.

PAC

Sobre seu encontro com a ministra Dilma Rousseff, Cid Gomes afirmou que foi para tratar exclusivamente do PAC habitação e saneamento no Estado do Ceará. “As obras de habitação estão andando bem. É claro que sempre tem um probleminha para ser resolvido e as obras de saneamento também estão tendo uma execução satisfatória embora, para isto, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) esteja antecipando o pagamento de faturas enquanto o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal examinam todas as observações que são necessárias para fazer frente às exigências do PAC”.

Apesar de reconhecer que as obras estão andando em ritmo mais acelerado do que o normal, em se tratando de obras tocadas com recursos governamentais, Cid Gomes disse que ainda não se encontra satisfeito com o ritmo do PAC no Ceará.

“Eu sempre acho que poderia ser mais rápido do que está. Para evitar maiores problemas e para dar melhor desempenho, o governo do Estado está antecipando. As obras estão acontecendo. Estamos fazendo saneamento em Crateús, Quixadá e Aracati, saneamento em bacias próximas ao Rio Cocó e ao Rio Maranguapinho. Como parte destes projetos estão ainda em análise, para não atrasar as obras a Cagece está antecipando o pagamento das faturas”, explicou.

Gripe Suína

O governador também garantiu ontem em Brasília que o Estado já tem doses necessárias de Tamiflu, o anti-viral recomendado para o combate à gripe H1N1, e que o Hospital São José está preparado para atender à demanda do Estado. Ele pediu calma à população e disse que apesar das três mortes registradas no Nordeste o momento é de serenidade.

720 operários voltam à rotina

O Consórcio formado pelas empresas Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Bombardier, Balfour Beatty, Alstom e Siemens, que venceu o processo de licitação para construção do Metrô de Fortaleza, informou que os 720 funcionários que ainda têm vínculo com a obra do Metrofor já foram comunicados da retomada das atividades nos canteiros hoje.
Através de sua assessoria de imprensa, o Consórcio também garante que as 80 vagas deixadas pelos trabalhadores que pediram demissão serão preenchidas o mais rápido possível e que o ritmo das obras deve voltar ao normal em breve.

A expectativa do grupo de empresas é que a Justiça chegue logo a uma decisão sobre o impasse gerado depois das auditorias do TCU. Segundo dirigentes do Consórcio, também é de interesse dos construtores retomar a obra.

Férias e demissões

Nos 43 dias em que a obra do Metrofor esteve parada, algumas decisões judiciais determinaram a retomada dos trabalhos, mas nenhum operário voltou à atividade. Eles tiveram férias coletivas e alguns entraram em programa de demissão voluntária.

Representantes do Consórcio e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias, Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem do Ceará (Sintepav-CE) tiveram reuniões onde foi proposto o programa de desligamento.

De acordo Raimundo Nonato Gomes, presidente do Sintepav-CE, muitos trabalhadores concordaram com a demissão porque não acreditavam na retomada das obras do Metrô de Fortaleza e precisavam trabalhar para sustentar a família.

Com carteira assinada, cada funcionário do Metrô ganha, em média, R$ 800,00. Eles trabalham na construção de 11 estações. A que está mais adiantada é a do Benfica e a mais atrasada, a da Parangaba.

Consórcio parou por retenção das verbas

O TCU determinou, em 12 de dezembro de 2008, que o Metrofor retivesse, cautelarmente, R$ 65.438.496,62 - valor referente a possível superfaturamento nas obras de implantação do Metrô de Fortaleza. Após a retenção de 71,23% dos pagamentos, no dia 1º de julho o consórcio Camargo Correia/Queiroz Galvão suspendeu a construção do metrô, deixando cerca de 800 funcionários paralisados. Três dias depois, o governo do Estado entrou na Justiça com ação cautelar, com pedido de liminar se fundamentando no fato de a decisão do consórcio ter sido unilateral.

Tremsurb Porto Alegre

Governo desapropria áreas em São Leopoldo

13/08/2009 - Zero Hora

Foi publicado ontem, no Diário Oficial da União, o decreto que determina a desapropriação de aproximadamente 65 terrenos de São Leopoldo para a extensão do trem até Novo Hamburgo, no Vale do Sinos.

Gestor do contrato da Trensurb para o trecho de expansão, Lino Fantuzzi considera este um passo fundamental para o avanço das obras no tempo previsto. Segundo ele, o decreto autoriza a Trensurb a promover a desapropriação de forma amigável ou judicial dos terrenos.

– Essa é uma etapa prioritária para que as duas primeiras estações fiquem prontas até setembro ou outubro do ano que vem – considera.

Com aval do presidente Lula, o decreto levou menos de um mês para ser assinado. Neste período, foi realizado o levantamento topográfico dos terrenos e imóveis que estão no caminho por onde deve passar o trem. Um perito também foi contratado para avaliar os valores de mercado que serão pagos aos proprietários das terras.

Bonde Rio de Janeiro

De novo nos trilhos

13/08/2009 - O Globo

Com a entrada de três novos bondes em circulação, a Secretaria de Transportes projeta que mais de 700 mil passageiros circularão sobre os trilhos de Santa Teresa este ano.

Só em julho foram 68.459, totalizando 379.600 pagantes nos sete primeiros meses. O ano de 2008 transportou 622.354 pessoas.

Região de Campinas

Terminal Metropolitano de Americana atenderá a população neste final de semana
13 de agosto de 2009

A transferência do primeiro grupo de linhas gerenciadas pela EMTU/SP para o novo terminal será neste sábado, dia 15/08.

O Terminal Metropolitano de Americana começa a operar neste sábado, dia 15/08, com a transferência da operação de sete linhas de ônibus intermunicipais das empresas Auto Viação Americana e Ouro Verde que deixarão de atender o Terminal Urbano do município. Com a nova área os usuários terão mais conforto e segurança no transporte metropolitano.

Construído pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP, o Terminal de Americana faz parte da estruturação do sistema de transporte da região Noroeste da RMC, promovida pelo Governo de São Paulo. Além deste terminal, foram também construídos o Corredor Metropolitano, a Estação Anhanguera e os terminais de Hortolândia e Campinas. Outras obras estão programadas para serem entregues em novembro deste ano, incluindo as intervenções complementares no município de Americana.


Linhas de ônibus

Das sete linhas de ônibus, duas terão seus pontos finais transferidos do Terminal Urbano. As demais deixarão de atender de passagem o mesmo local e passarão a operar no Terminal Metropolitano.

Com este primeiro grupo de linhas o novo terminal receberá 14 ônibus que fazem em média 4 mil viagens por mês e transportam, aproximadamente, 80 mil usuários no mesmo período.


As seguintes linhas atenderão de passagem o Terminal Metropolitano de Americana:

- AUTO VIAÇÃO AMERICANA

622 Americana - Santa Bárbara d’ Oeste (Terminal Urbano de Santa Bárbara d´Oeste) –

626 Americana - Santa Bárbara d’ Oeste (Jardim Europa)

- OURO VERDE

641 Americana - Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré)

645 Americana - Nova Odessa (Jardim São Manoel), via Jardim Santa Rosa

646 Americana - Nova Odessa (Jardim São Manoel), via Nova Odessa


Linhas que passarão a fazer ponto final no Terminal Metropolitano de Americana:

- AUTO VIAÇÃO AMERICANA

621 Americana - Santa Bárbara d´Oeste (Conj. Hab. Roberto Romano)

622EX1 Americana - Santa Bárbara d´Oeste (Terminal de Ônibus Urbano de Sta. Bárbara d´ Oeste), via SP 304


Terminal Metropolitano de Americana

O novo Terminal Metropolitano de Americana possui estrutura em concreto armado com cobertura metálica, três plataformas com piso intertravado e podotátil, sala de apoio operacional, banheiros públicos e bicicletário com capacidade para 100 unidades.

Ao todo, o terminal contará com 24 linhas de ônibus, incluindo as sete dessa primeira fase. A transferência será feita de forma gradativa para evitar transtornos aos usuários da região.


Outras obras

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP fará diversas intervenções complementares nas imediações do novo Terminal Metropolitano de Americana para proporcionar mais mobilidade, conforto e segurança à população.

As obras, que começarão até o final deste mês e ficarão prontas em 30 dias, incluem a construção de dois calçadões de acesso ao Terminal Metropolitano de Americana: um de 120 metros de extensão, a partir do mercado municipal; outro, com 200 metros de extensão, ligando a área ao Terminal Urbano. As passagens terão piso intertravado e podotátil para mais segurança aos usuários, principalmente àqueles com mobilidade reduzida e com deficiência visual. Se necessárias, serão instaladas sinalizações vertical, horizontal e semafórica para mais segurança dos usuários.

Na Praça Comendador Muller será construída uma baia com abrigos, exclusiva para os ônibus metropolitanos, que facilitará a integração com as linhas de ônibus municipais. Além disso, a EMTU/SP instalará o novo modelo de abrigos projetado pela empresa em 30 paradas das vias por onde circulam as linhas metropolitanas. Serão 60 módulos de abrigos. Assim, em cada parada haverá coberturas duplas com bancos e anteparos de vidro.


Assessoria de Imprensa
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP

Fortaleza

Metrô de Fortaleza retoma obras em ritmo lento

14/08/2009 - Diário do Nordeste

Após 43 dias de paralisação, os trabalhos de construção do Metrô de Fortaleza foram retomados, ontem, mas em ritmo ainda lento. Nos principais canteiros de obras, eram poucos os trabalhadores presentes, a exemplo do da futura Estação de São Benedito, no Centro. Por lá, passaram o secretário estadual de Infra-estrutura, Adahil Fontenele, e os diretores do Metrofor e do Consórcio construtor Queiroz Galvão/ Camargo Corrêa, para garantir a normalização dos serviços.

De acordo com o secretário Adahil Fontenele, a retomada das atividades, a partir da próxima segunda-feira, será de 100%. “Esse reinício, com poucos trabalhos, era de se esperar. Foram férias prolongadas e muitos trabalhadores estão chegando aos canteiros aos poucos”. Ainda assim, conforme o governo, cerca de 60% dos 720 operários da obra voltaram aos postos de trabalho.

O gerente geral do Consórcio, Aglaeudo Leite, acrescentou, ainda, que a morosidade do primeiro dia de reinício é conseqüência do número de funcionários que pediram demissão durante o período de suspensão dos trabalhos, além das férias coletivas dadas aos demais trabalhadores.

Aglaeudo Leite não quis comentar o motivo pelo qual as obras não foram retomadas na última sexta-feira, quando a Justiça anulou a liminar que suspendia os trabalhos. No entanto, a direção do Metrofor disse que a causa seria a retenção de um repasse de R$ 21 milhões, ainda suspenso.

Ainda segundo o gerente do Consórcio, cerca de 800 funcionários tocavam os trabalhos até o Tribunal de Contas da União (TCU) alegar o superfaturamento e suspendê-los. Agora, para compensar os dias parados, Aglaeudo Leite acredita que serão contratados mais 1.200 funcionários, a fim de manter o cronograma que prevê a conclusão do Metrô para dezembro do próximo ano.

Sobre esse atraso, o governador Cid Gomes — durante solenidade no Hospital do Coração de Messejana — declarou categoricamente: “Não foi por falta de dinheiro nem de projeto que as obras do Metrofor foram paralisadas. Foi por questões alheias à nossa vontade”, descartando a alegativa da falta de recursos.

O governador informou que, recentemente, foram contratados 20 trens elétricos modernos que devem operar a linha Sul do metrô, de Maracanaú ao Centro de Fortaleza. “Para que já comece a chegar trem aqui em setembro de 2010”.

O tempo no qual as obras ficaram paradas, disse Cid Gomes, deve demandar “muito esforço, muita hora extra e muito empenho para manter o cronograma que prevê a conclusão do metrô em 2010”.

Ontem, dos operários presentes aos canteiros de obras, alguns chegaram a operar com tratores, mas boa parte se concentrou nos serviços de varrição. “Acreditamos que o trabalho será incrementado ainda na tarde de hoje (ontem), ressaltou Fernando Mota, assessor da presidência do Metrofor.

O secretário Aglaeudo Leite adiantou que o Estado já está dando prosseguimento a outras etapas da construção do metrô. São elas: a conclusão do rebaixamento da Estação da Parangaba, que vai permitir a construção da estação do bairro; a licitação do viaduto da Av. Padre Cícero, em fase de conclusão; e o reforço estrutural do Lord Hotel, previsto para começar em meados de setembro.

São Paulo

Metrô-SP anuncia obras e inauguração

14/08/2009 - O Estado de SP

Na segunda-feira será anunciado pelo governo do Estado um calendário de início de obras e entrega de estação do Metrô de São Paulo. Terá início a escavação do túnel da segunda etapa da Linha 5-Lilás, na futura Estação Adolfo Pinheiro. O governador José Serra irá ao evento. Também deverão ser anunciadas a data de inauguração - dezembro - de mais uma estação da Linha 2-Verde, a Sacomã, no Ipiranga, e a conclusão da escavação do túnel da Linha 4-Amarela pelo tatuzão. A máquina chega à futura Estação Luz com uma semana de atraso.

Trata-se de mais uma etapa do plano de expansão do Metrô, que hoje tem apenas 61,3 km. A Linha 2 interligará a região do Largo Ana Rosa à Vila Prudente, com passagens pelos bairros de Vila Mariana, Chácara Klabin, Ipiranga, Sacomã e Vila Prudente. O trecho tem integração com a Linha 1-Azul nas Estações Paraíso e Ana Rosa. Na Estação Chácara Klabin haverá também conexão com a extensão da Linha 5-Lilás.

Já a Estação Sacomã, que será aberta em dezembro, tem interligação com o Terminal Sacomã do Expresso Tiradentes e com o terminal rodoviário que recebe ônibus intermunicipais vindos da região do ABC.

A conclusão da escavação dos 12,8 km da Linha 4 finaliza mais uma etapa da obra, que está na fase de colocação dos trilhos e dos sistemas de sinalização de via. A previsão é iniciar testes com os trens, sem condutores, em novembro.

A construção da nova parte da Linha 5-Lilás terá 11 estações. Serão mais 11,4 km de via com previsão de conclusão em 2014. Nesse trecho serão feitas desapropriações de 114 imóveis entre a futura Estação Adolfo Pinheiro e a Subestação de Energia Elétrica Bandeirantes, na região de Moema e Campo Belo. No total serão cerca de 360 desapropriações.

Será feita compensação ambiental pelas árvores derrubadas para a execução das obras, com a criação de três parques: dois na Rua Visconde de Porto Seguro e um na Avenida Professor Rubens Gomes de Souza.

VLT

Bom Sinal tem contratos de R$ 100 mi

14/08/2009 - Valor Econômico

Trem a diesel da Bom Sinal, com bitola métrica, dispõe de padrão para operar na malha existente em várias cidades do País

Todo ano, a principal atração da Expocrato, tradicional evento agropecuário do Cariri cearense, fica por conta dos campeonatos de caprinos e ovinos. Mais de cem mil pessoas acompanham, ao som das bandas de forrós, as premiações de animais no Crato, cidade a 600 km da capital. Em 2008, porém, foi diferente. Os visitantes fizeram filas e mais filas para conhecer um trem.

Tamanha curiosidade tem explicação. Para muitos, até aquele dia, carro sobre trilhos não passava de imagem de filme ou de uma lembrança dos tempos em que o trem cruzava o semi-árido, há mais de três décadas. A surpresa cresceu ainda mais quando descobriu-se que o veículo tinha sido feito num município vizinho, Barbalha, cuja economia tem como base a agricultura e o comércio. Dali saía trem?, as pessoas se perguntavam.

Cinco anos atrás, quem tinha essa mesma dúvida era o paulista Fernando Marins. Hoje, porém, a Bom Sinal, empresa controlada por ele, já construiu em Barbalha quatro carros para o governo cearense e venceu concorrências para entregar outras 45 unidades para os metrôs do Recife e de Fortaleza, contratos de cerca de R$ 110 milhões. Quando chegou a Barbalha em 1999 para fabricar carteiras escolares de plástico, Marins não tinha a menor ideia de que a Bom Sinal se transformaria na única empresa a produzir no Brasil os chamados VLTs (veículos leves sobre trilhos), uma espécie de primo do metrô de menor tamanho e velocidade.

A empreitada teve início meio por acaso. Com vagões caindo aos pedaços, o governo cearense propôs à Bom Sinal reformá-los, colocando bancos e revestimentos internos de plástico. Marins topou, já que, na década de 70, sua antiga empresa Hidroplas fazia em Botucatu (SP) o interior de trens. Com a decadência do transporte ferroviário no país, o empresário decidiu produzir móveis escolares no Nordeste, região sem fornecedores.

O serviço feito nos trens caiu nas graças do ex-governador Lúcio Alcântara (PR), que lançou um novo desafio à Bom Sinal: construir trens para que dessa forma a linha férrea que cruza as cidades de Juazeiro do Norte e Crato, vizinhas de Barbalha, voltasse a funcionar. Marins aceitou a proposta. Eu pensei o seguinte: minha família já fazia ônibus em Botucatu. Por que não tentar fazer trem?, explica, cujos ele, cujos parentes controlam a carrocerias Caio.

O primeiro passo foi contratar gente com experiência no setor, como o engenheiro gaúcho Osvaldo Quintian, que já trabalhou na Siemens, nos metrôs de países como França e Bélgica, e agora mora em Juazeiro do Norte. E treinar outros trabalhadores do próprio Cariri. Depois, a equipe buscou adaptar o projeto à realidade nordestina de orçamentos restritos. Para não ter de construir uma estrutura elétrica, o trem é movido a diesel, por exemplo .

Dois anos depois de costumizações, o VLT da Bom Sinal ficou pronto no ano passado. Pelo baixo custo de produção, atraiu a atenção de gestores públicos. O mérito deles é ter feito um produto de qualidade e barato, diz Rômulo Fortes, presidente da Cia. Cearense de Transportes Metropolitanos. Levantamento recente realizado pela empresa, segundo ele, apontou custos mais baixos, de R$ 1 milhão por carro da Bom Sinal comparado com um importado. Isso sem contar os custos para trazer o veículo ao Brasil. Outra característica que tem agradado os compradores é que os trens da Bom Sinal são feitos em bitola métrica (distância de um metro entre as rodas), medida que não é padrão entre fornecedores. Isso faz com que eles se encaixem na malha ferroviária já existente em diversas cidades porque esse era a distância utilizada pela extinta Rede Ferroviária Federal. É um gasto a menos para os cofres públicos, já que não é preciso implantar novas linhas.

Muitas vezes, esses trilhos antigos passam pelo meio das cidades. Seria um crime jogar toda essa estrutura fora, afirma o empresário. Cidades como Macaé, Sobral, São Bernardo do Campo, Petrolina e Caruaru já foram conhecer o projeto do Cariri.

Hoje, a bitola métrica não é usada por multinacionais fabricantes de trens. Elas utilizam as bitolas larga (1,6 m) ou standard (1,435 m). O objetivo delas é padronizar os projetos, fazer com que a indústria possa ganhar escala e assim reduzir o preço. Fazer um projeto sob medida para a malha férrea brasileira de um metro sai caro.

A Bom Sinal ocupou muito bem um nicho que não interessou a outros fabricantes, diz Luiz Fernando Ferrari, diretor comercial da Alstom. A multinacional francesa acabou de fechar contrato de 16 VLTs elétricos para Brasília, onde trilhos novos estão sendo construídos.

Em breve, o trem de Barbalha deixará de ser atração de exposições. O objetivo do governo cearense é pôr em funcionamento o Metrô do Cariri, como o veículo é chamado na região, até o fim do ano. Ligará num trecho de 13 km, Crato a Juazeiro do Norte, passando pelo centro das cidades que somam mais de 400 mil habitantes e cujos limites já são quase invisíveis.

Investimentos de R$ 50 milhões em nova fábrica

Para atender os contratos das licitações dos metrôs do Recife e de Fortaleza, a Bom Sinal vai construir uma nova fábrica em Juazeiro do Norte, com capacidade para fazer 40 carros ao mesmo tempo. Até hoje, a empresa fez os veículos de forma improvisada dentro da indústria de cadeiras plásticas. Foram apenas quatro unidades.

O empreendimento demandará pelo menos R$ 50 milhões em investimento. Fernando Marins, controlador da Bom Sinal, diz que está na fase final de acordos de parcerias e financiamento para viabilizar o projeto. O terreno será doado pelo governo de Cid Gomes (PSB), que, empolgado com os resultados obtidos pela Bom Sinal, espera atrair ao Cariri outras indústrias do ramo ferroviário. Apesar das novas instalações, a receita de fabricação continuará a mesma: trens de baixo custo para bitola métrica, movidos a diesel.

É como se fosse um ônibus sobre trilhos, com a vantagem de não pegar trânsito e transportar mais de 300 pessoas ao mesmo tempo, explica Osvaldo Quintian, engenheiro da Bom Sinal. O chassi e o motor, por exemplo, são adaptações dos modelos usados em ônibus. Para conseguir reduzir os gastos, no lugar de aços especiais para a estrutura, que são mais caros, é usado o aço comum, mas galvanizado para garantir a durabilidade. A porta, que em geral corre na transversal em trens, funciona como no ônibus para ficar mais barata, abrindo para dentro.

O projeto inicial foi elaborado pela Bom Sinal em sua unidade de Botucatu. De São Paulo também saíram algumas estruturas, como chassi e motor. Chegando em Barbalha, essas partes foram montadas com os bancos, revestimentos e coberturas feitos na cidade. A cada novo contrato, pretendemos produzir mais partes no Cariri, diz Quintian.

sábado, 8 de agosto de 2009

São Paulo

São Paulo terá ônibus a hidrogênio em agosto

Eduardo Meireles9 de julho 2009

São Paulo terá ônibus movido a hidrogênio

Em época de superaquecimento global, tomar todas as atitudes possíveis para reverter esta situação ainda não é o suficiente, mas pior é achar que não tem solução e não fazer nada a respeito. E felizmente, embora as medidas ainda sejam lentas, algumas cidades brasileiras já estão tentando se modernizar à nova realidade.

A partir de agosto as cidades de São Paulo e região metropolitanacontará com um ônibus movido a hidrogênio num projeto piloto que envolverá 13 linhas de ônibus ao longo do Corredor Metropolitano ABD - São Bernardo/Jabaquara, atendendo 270 mil passageiros diariamente.

Construído em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, pelo consórcioTuttotrasporti e Marcopolo, o novo ônibus faz o brasil entrar no seleto grupo de países detentores desta tecnologia, ao lado de Estados Unidos,Alemanha e China.

A Empresa Urbana de Transportes Metropolitanos (EMTU) almeja que a partir de 2011, prazo final de testes do projeto piloto, outros 3 ônibus sejam incorporados à frota da cidade.

Como funciona esta tecnologia?

Célula de hidrogênio para automóveis

Estes ônibus a hidrogênio são veículos elétricos que utilizam como fonte de energia uma célula de hidrogênio. Enquanto nossa tecnologia convencional consiste na quebra de hidrocarbonetos para gerar calor e gás carbônico, as células de hidrogênio utilizam água para, com a sua eletrólise, gerar energia elétrica e emitir os gases hidrogênioe oxigênio.

Tudo lindo até então. De fato deve ser muito satisfatório andar em um veículo e saber que ele é “limpo”. Mas o que há de sustentável nesta tecnologia? Não se emite gás carbônico no escapamento, ok… mas e na fonte de obtenção do combustível?

No caso do nosso país menos mal (mas de forma ponderada)… ashidroelétricas (nossa matriz energética) não poluem para gerar energia elétrica, mas causam um impacto ambiental imensurável durante a sua construção. E as coisas pioram nos países do hemisfério norte, que baseiam sua matriz energética em termoelétricas.

Imaginemos então com essa tendência de a longo prazo aposentarmos os combustíveis fósseis e tornarmos nossos transportes movidos a eletricidade. Quem vai suprir esta demanda senão novas usinas?

Pensemos da seguinte forma: o veículo pode até ser “limpo”, mas se para gerar a eletricidade que o move temos que poluir, no balanço, dá no mesma. Só vamos inverter os valores de culpa, o que não necessariamente é positivo. Por se sentir culpado um indivíduo pode pensar em usar menos um veiculo e ir à pé de vez em quando.

Bem, mais uma vez aqui no Motorpasión Brasil vou defender que para atingirmos de verdade um índice de vida sustentável (se é que existe algo que meça isso) precisamos desenvolver em paralelo com as novas tecnologias a consciência de quem terá acesso a elas e principalmente de quem não terá.

Rio de Janeiro

DESABAFO

'Só o Rio continua essa bagunça', diz Paes sobre os transportes públicos

Publicada em 06/08/2009 às 23h45m

Dimmi Amora e Isabela Bastos
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RIO - Em tom duro, o prefeito Eduardo Paes criticou as empresas de ônibus do Rio. Ele qualificou o sistema como uma bagunça e prometeu licitar as linhas dos coletivos após terminar o processo, anunciado quarta-feira, de licitação das vans. Paes citou o excessivo número de ônibus que circulam pela Avenida Rio Branco, uma das principais vias do Centro, e disse que não terminará seu mandato com 85 linhas transitando ali. Ele lembrou que a proliferação das vans se deu por conta da má qualidade do serviço dos ônibus ao longo dos anos. Paes afirmou que o Rio hoje tem "o trânsito mais caótico do país".

- Tinha gente precisando ser transportada. Se a demanda estivesse sendo suprida, não tinha van alguma. Recife organizou o negócio e não tem mais mafuá de vans nas ruas. São Paulo conseguiu organizar o transporte complementar e fazer o bilhete único. Só no Rio continua essa bagunça - afirmou o prefeito.

Paes anunciou ainda que os ônibus também terão os roteiros das linhas rearrumados, podendo ter o número reduzido:

Nós vamos fazer o bilhete único e ponto

- Não dá para ter, por exemplo, 85 linhas de ônibus na Rio Branco. O Sérgio Dias (secretário de Urbanismo) tem uma ideia de fechar a Rio Branco, que me empolga. Fico estimulado só para vocês não conseguirem uma liminar no dia seguinte que eu proibir (a passagem dos ônibus). Tem coisa que ou se começa agora ou não vai terminar. E nós vamos fazer o bilhete único e ponto.

O presidente da Rio Ônibus, Lélis Teixeira, defendeu o setor, cobrando de Paes a fiscalização do transporte alternativo e melhorias de infraestrutura. Segundo Lélis, as 47 empresas do setor já colocaram 814 novos ônibus, adaptados para deficientes, para circular desde janeiro. Ele argumentou ainda que a despeito da concorrência das vans, as empresas já teriam conseguido baixar a idade média dos coletivos de sete anos para três anos e quatro meses.

Rio de Janeiro

REFORMULAÇÃO DA REDE DE TRANSPORTES

Prefeitura assina convênio para implantação do Bilhete Único

Publicada em 07/08/2009 às 09h53m

Isabela Bastos e O Globo
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RIO - O prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, assinaram, nesta sexta-feira, um convênio com a Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), que detém a empresa de cartões Visa Vale, para a realização de um estudo de reformulação do desenho da rede de transportes. O convênio, de cerca de R$ 4 milhões, vai financiar os estudos para implantação do bilhete único nos transportes do Rio.

Serão mapeados o número de linhas de ônibus, de passageiros transportados e de viagens feitas (bem como a origem e o destino dessas viagens).

Segundo o prefeito, somente com essas informações em mãos a prefeitura poderá começar a implantar o bilhete único, uma das promessas de Paes durante a campanha à prefeitura

A CBSS compromete-se a contratar, sem custos para o município, trabalhos de consultoria em tecnologia da informação, engenharia e administração aplicados em transportes. Os parâmetros dos estudos serão decididos pelos técnicos da Secretaria de Transportes.

Em tom duro, o prefeito Eduardo Paes criticou, nesta quinta-feira, as empresas de ônibus do Rio. Ele qualificou o sistema como uma bagunça e prometeu licitar as linhas dos coletivos após terminar o processo, anunciado quarta-feira, de licitação das vans. Paes citou o excessivo número de ônibus que circulam pela Avenida Rio Branco, uma das principais vias do Centro, e disse que não terminará seu mandato com 85 linhas transitando ali. Ele lembrou que a proliferação das vans se deu por conta da má qualidade do serviço dos ônibus ao longo dos anos. Paes afirmou que o Rio hoje tem "o trânsito mais caótico do país".

- Tinha gente precisando ser transportada. Se a demanda estivesse sendo suprida, não tinha van alguma. Recife organizou o negócio e não tem mais mafuá de vans nas ruas. São Paulo conseguiu organizar o transporte complementar e fazer o bilhete único. Só no Rio continua essa bagunça - afirmou o prefeito.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Rio de Janeiro

06.08.09 às 03h36

Fim da linha para vans no Rio

Licitação para trajetos dentro da cidade só permitirá uso de micro-ônibus. Autônomos não vão poder concorrer: disputa será entre cooperativas e empresas de ônibus. Edital para a Zona Oeste será o primeiro a ficar pronto

Rio - Edital de licitação que será lançado até o fim do mês pela Prefeitura vai proibir a circulação de vans nas linhas municipais de transporte alternativo de passageiros. Eles deverão ser substituídos por micro-ônibus. Na contramão do que vem fazendo o governo estadual na regulamentação do sistema intermunicipal, a Prefeitura do Rio decidiu excluir os condutores autônomos da disputa. Com isso, a concorrência deverá se concentrar entre cooperativas e empresas de ônibus.

Foto: Alexandre Brum / Agência O DIA
Cerca de dois mil topiqueiros atuam em linhas municipais na Zona Oeste, região prioritária na licitação

De acordo com o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, a regulamentação do setor no Rio vai começar pela Zona Oeste. A região foi dividida em 15 lotes. Cada um será operado por uma única cooperativa. As linhas mais longas e que disputam passageiros com os ônibus serão extintas.

O preço das passagens nessas regiões também poderá ser diferente, variando de acordo com a extensão dos trajetos. Equipados com aparelhos de GPS, roletas e validadores de RioCard, os veículos serão identificados por cores.

A previsão é de que o resultado da licitação da Zona Oeste seja anunciado até o fim de setembro e que o processo de regulamentação do setor seja concluído até o fim de 2010.

Ontem, Sansão explicou a escolha do modelo de licitação. “Este é o que melhor se adequa à realidade carioca. As linhas não são operadas só por um carro, mas por um conjunto de veículos. Então tem que ter uma organização maior. E a maior parte dos operadores hoje é vinculada a uma pessoa jurídica ou cooperativa”, argumentou.

Questionado sobre a possibilidade de a decisão favorecer grupos criminosos que, como O DIA mostrou em série de reportagens publicada mês passado, controlam as cooperativas de transporte alternativo no Rio, Sansão se esquivou. “Isso é um problema da polícia. O que a gente está fazendo é uma licitação para regulamentar uma informalidade. Não tenho condições de distinguir quem é bandido ou não. Eu estou preocupado é com o transporte”, afirmou.

A decisão foi apoiada pelo prefeito Eduardo Paes, que se disse preparado para enfrentar as consequências da medida. “Já deixamos bem claro que a bagunça e a desordem acabou nessa cidade. Não tenho medo de impopularidade e conflito. Estou preparado para ficar impopular, não tem problema nenhum. Faz parte da vida este negócio. Eu não posso é deixar para ficar impopular depois se eu quiser ser reeleito, então tenho que começar logo”, afirmou Paes.

Mesmo que se permitisse a participação de autônomos, a diferença de preço entre os veículos é proibitiva. Enquanto uma van com ar custa R$ 120 mil, um micro-ônibus também com ar sai por R$ 210 mil.

Internet sem fio em novos ônibus

Os passageiros das linhas 2015 (Castelo/Leblon), 2145 (Galeão/Santos Dumont) e 2145-1 (Galeão/Terminal Alvorada) ganharam novos ônibus ontem. Modernos e sofisticados, os veículos têm até sistema de Internet sem fio (wi-fi).

Equipados com aparelhos de GPS, TV, ar-condicionado, e câmaras de segurança nas partes interna e externa, os coletivos também estão adaptados para atender deficientes física. Para maior comodidade dos cegos, foi instalado dispositivo sonoro que informa os pontos de parada e as atrações turísticas no trajeto.

Topiqueiros ameaçam ir à Justiça

As regras antecipadas ontem pelo prefeito Eduardo Paes e pelo secretário de Transportes do Rio, Alexandre Sansão, atropelaram as esperanças de muitos topiqueiros. Certos de que teriam preferência na disputa pelas permissões, eles prometeram recorrer à Justiça para impedir a participação de cooperativas e empresas de ônibus na licitação.

“Não vamos permitir que cometam este crime. Somos radicalmente contra esse modelo que será voltado para as empresas e não para os trabalhadores. Estar agregado a uma cooperativa deve ser uma opção dos trabalhadores, e não uma condição”, disparou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Alternativo do Rio (Sintral), Sérgio Loureiro.

Já o vice-presidente do Sindicato da Empresas de Ônibus do Rio (Rio Ônibus), Otacílio Monteiro, comemorou a notícia. “Se o edital for aberto para pessoas jurídicas, não há motivos para não participarmos da disputa. É evidente que muitos empresários vão se habilitar, até porque já operam nessas áreas com micro-ônibus. Sendo assim, não haverá nenhuma dificuldade para operar essas novas linhas”, ressaltou Otacílio.

Sansão também anunciou ontem que o bilhete único, prometido para este ano, só sairá do papel em 2010.