quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Viação Novacap - Rio de Janeiro

A Historia da NovacapPDFImprimirE-mail
Escrito por Britto
Seg, 27 de Julho de 2009 18:58

Fundada no dia 2 de Maio de 1961, por Amilcar Pinheiro Machado e Maurílio de Amorim, a Viação Novacap foi batizada inicialmente de Viação Estrela de Prata. A empresa começou a operar com apenas 7 ônibus, fazendo a linha S 7 ( Bonsucesso – Sulacap ).
Quando os novos sócios assumiram a administração, a empresa contava com 100 veículos e cerca de 500 funcionários. As linhas já eram as quatros operadas atualmente – 284 ( Praça Tiradentes – Praça Seca ), 624 ( Mariopolis – Praça da Bandeira ), 723 ( Mariopolis – Cascadura ) e 917 ( Bonsucesso – Mallet, antiga Bonsucesso , Sulacap que originou a empresa ). Aos poucos Luis de Almeida, os filhos e o cunhado foram adquirindo as cotas de participação dos outros quatro sócios.

Em 1996, venderam a concessionária e iniciaram processo de reestruturação da transportadora que culminou num sistema de administração participativa, através da qual os funcionários apresentam idéias e sugestões, implementam mudanças e melhorias e, dessa forma, contribuem ativamente para o crescimento da empresa. E são conhecidos por isso.


Naquela época, contava com 20 funcionários na garagem localizada em Vila Valqueire, mesmo lugar onde esta sediada hoje a garagem 2 da empresa. Quase vinte anos depois, no dia 15 de Fevereiro de 1981, a Novacap, já com este nome, foi adquirida por Luiz de Almeida, seu cunhado João Gomes de Araujo e mais quatro primos. Também integravam a sociedade os filhos de Almeida, Luiz Carlos e José Luiz Araujo de Almeida. Os negócios da família incluíam ainda uma concessionária Volkswagen, que ficava em Realengo e era administradas pelos então estudantes de administração Luiz Carlos e José Luiz. Em 1997, a Novacap implantou o Departamento de Recursos Humanos e passou a investir mais intensamente no treinamento e qualificação dos funcionários, que hoje já chegam a 800. Fez também investimentos na frota, elevando o numero de veículos de 100 para 150, garantindo idade média dos ônibus de três anos. Foram realizadas ainda diversas obras de reforma e construção na garagem, com objetivo de melhorar o ambiente de trabalho, oferecendo conforto e segurança aos funcionários. A garagem foi ampliada, com a compra do terreno ao lado onde funcionava a garagem da Estrela. Hoje a garagem 1, onde estão localizadas a diretoria, as áreas de administração. Manutenção e a maior parte do trafego, possui 10,716 m². A garagem 2, ainda sede conta com 4,328 mil m², e abriga toda parte de arrecadação, servindo ainda como estacionamento para alguns veículos.
Em Dezembro de 2002, Luiz de Almeida faleceu, vitima de um câncer. Com a morte do empresário e principal dirigente da Novacap, os filhos Luiz Carlos e José Luiz assumiram a frente do negocio, que já ajudavam a dirigir desde os tempos da faculdade. ¨Trabalhávamos o dia inteiro aqui e estudávamos de noite, essa vivencia foi ótima para o nosso aprendizado¨ , Lembra Luiz Carlos. Com a experiência adquirida pelos empresários e mais os conhecimentos de quatro anos de estudos em Administração, eles estão não apenas dando continuidade ao trabalho do pai, mas inovando, implantando projetos inéditos dentro do setor de transporte e também adaptando, para a realidade da empresa, outros já testados e aprovados.

Entre os projetos inéditos, destaca-se o ¨Realizando um sonho com o cliente¨, que consiste em surpreender os clientes dentro dos ônibus com prêmios para quem responder mais rápido e corretamente perguntas sobre a Novacap. Outro vai oferecer aulas de dança de salão para funcionários, a idéia já foi aprovada. Projetos como esses surgem, na maioria das vezes, nas reuniões da equipe Nova Ação, idealizada pelos diretores com o objetivo de estreitar o relacionamento entre a empresa e os funcionários em de colocar a Novacap em lugar de destaque dentro do setor.
E quando se fala em estreitar a relação entre funcionários e a empresa, os diretores também estão se referindo as famílias dos funcionários. Todos os meses os colaboradores que se destacam, divididos por categoria e, no caso dos motoristas e cobradores por linhas também. São premiados com eletrodomésticos. Na entrega dos prêmios as famílias são convidadas a participar de coquetel. ¨é uma forma de trazer a família dos funcionários para dentro da empresa e assim contar com seu apoio. O marido ou a esposa passam a incentivar os companheiros que trabalhava na empresa, cobram deles melhores resultados, assiduidade, pontualidade, enfim que seja um bom funcionário¨ , explica Luiz Carlos. No dia 21 de Junho de 2003, a Novacap inovou mais uma vez, realizando a festa junina, na sede social do sindicato dos rodoviários para todos os funcionários e suas famílias.
A Equipe Nova Ação, formada por diretores, gerentes e alguns chefes de setor e funcionários, se reúnem toda semana para discutir as idéias apresentadas pelos colaboradores através da caixa de sugestões e debater novos projetos. Todos os funcionários participam também de reuniões paralelas com membros desta equipe.
Foi a partir das reuniões da Equipe Nova Ação que surgiu a idéia de criar o Jornal Nossas Noticias, uma publicação voltada para os funcionários. Outros dois projetos em andamento são a contratação de um plano de saúde e a implantação do Tele curso 1º e 2º grau. ¨Nosso objetivo e que todos tenham o 2º grau, com isso melhorar ainda mais a qualidade no atendimento¨, afirma o diretor. E por qualidade no atendimento entenda-se respeito ao cliente e, acima de tudo, satisfação com o serviço.
Uma boa prova de que a empresa esta levando muito a serio esse assunto são os relatórios mensais do serviço de atendimento ao cliente, do Rio Ônibus, que através de um telefone gratuito atende reclamações, sugestões e elogios de 47 empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro. Todos os relatórios parabenizam a Novacap pelos 100 % de retorno de resposta. Segundo Shalimar, o diretor José Luiz analisa pessoalmente as reclamações, toma providencias para que os erros não sejam repetidos e faz a carta resposta informando as medidas tomadas pela empresa. Segundo Luiz Carlos, quanto maior velocidade se der aos projetos e ações voltados para o crescimento da empresa, mais rápido os resultados virão. Ninguém na Novacap duvida disso.
Essa é a Novacap.

Materia publicada pela Revista Ônibus
Maio/ junho - 2003

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Rio de Janeiro - BRT na Avenida Brasil

Secretário de Transportes apresentará resultados sobre estudos de viabilização do BRT da Av. Brasil

28/09/2009

Os estudo técnicos que vão viabilizar a implantação do BRT na Av. Brasil estão entrando em fase final. Os resultados dos trabalhos, iniciados em março deste ano, serão expostos nesta segunda-feira, durante o 1º Seminário Técnico de Projeto de Estruturação do Corredor Expresso Metropolitano, apresentado pelo secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, às 9h, no auditório da Associação Comercial, no Centro. O conteúdo da apresentação reúne informações coletadas pelo consórcio Systra/Setepla, que, com base no mapeamento das deficiências da via, desenvolvem três diferentes modelos de estruturas que poderão solucionar os problemas no trânsito da Av. Brasil, principal acesso ao Rio.

De acordo com a Secretaria Estadual de Transportes, a área pesquisada, com 20 Km de extensão, compreende o trecho desde o Terminal Américo Fontenelle até o Trevo das Margaridas. Em fevereiro de 2010, os estudos já estarão em fase de conclusão, sendo possível, nesta época, iniciar os primeiros movimentos para abertura de licitação das obras e investimentos para a construção do Corredor Expresso. No Projeto, estão previstos ainda, a implantação de quatro terminais rodoviários – Trevo das Margaridas, Trevo das Missões, Centro Metropolitano Fiocruz e Terminal Américo Fontenelle –, e revitalização urbana em seus entornos, conjunto de ações que refletem diretamente no aumento da qualificação de vida da população.

“Estamos dedicando o máximo de esforços para que a realização deste estudo seja concluída o quanto antes. Sem este material não se pode evoluir muito nas discussões entorno da instalação do BRT. Este seminário vai esclarecer muitas dúvidas e acrescentar informações para profissionais envolvidos neste trabalho”, explicou o secretário Julio Lopes.

Além de técnicos e engenheiros da Secretaria Estadual de Transportes, estarão presentes ao evento integrantes de outras secretarias de Governo, como Obras e Planejamento, representantes da Fetranspor, da Secretaria Municipal de Transportes, e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), financiador da pesquisa.

Fonte: Agência Rio

São Paulo

Campo de Marte, na zona norte de SP, deve virar heliponto

29/09/2009

Na manhã desta segunda-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, deverá sofrer modificações por conta do trem de alta velocidade (TAV) e, com isto, poderá se tornar um heliponto. As informações são da “Folha de S. Paulo”.

O ministro voltou a dizer que tanto o aeroporto Campo de Marte quanto o de Jacarepaguá, no Rio, não têm características para abrigar voos comerciais. Na última semana muito se falou sobre a possibilidade de os dois aeroportos serem uma nova ponte aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo.

Jobim garantiu que o Campo de Marte será um dos pontos da passagem do TAV. No entanto, o local terá que mudar a sua natureza. Os dois locais (Campo de Marte e Jacarepaguá), segundo o ministro da defesa, serão helipontos.

O TAV ligará o Rio de Janeiro a Campinas, e vai passar pela cidade de São Paulo por um túnel de pelo menos 16 quilômetros de extensão, podendo chegar a 25 quilômetros. O projeto custará R$ 34,6 bilhões, segundo estudo divulgado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Metrô SP - Linha 4

Projeto para Linha 4 é estético e funcional

28/09/2009 - Piniweb

A equipe de projetos do Metrô de São Paulo optou pela valorização da iluminação e ventilação naturais ao desenvolver o conceito arquitetônico das onze estações da futura Linha 4-Amarela, que liga a região da Luz ao bairro Vila Sônia, atualmente em construção.

"O uso de condicionantes arquitetônicos aliado a materiais empregados no acabamento possibilitou a criação de amplos espaços, criando situações novas à percepção do usuário", explica Ivan Piccoli, coordenador de projetos do Metrô. "A geometria, de tendência circular, permite ainda a percepção de amplitude espacial, o que evita a sensação de clausura e de confinamento, comum em espaços subterrâneos", acrescenta.

Dois exemplos desse conceito arquitetônico adotado pelo Metrô na Linha 4 são as estações Butantã e Pinheiros. A primeira, apesar de retangular, terá suas áreas de acesso e circulação totalmente iluminadas pela luz natural vinda da cobertura transparente. A segunda, por sua vez, seguirá a tendência circular apontada por Piccoli e terá também fechamento em vidro, o que valoriza o uso de iluminação e ventilação naturais.

Além do aproveitamento de elementos naturais, os arquitetos do Metrô ainda optaram pela utilização de novas tecnologias e sistemas construtivos para melhorar a circulação e seguranças dos usuários nos espaços internos das estações. Um exemplo é o mezanino metálico preso ao teto por tirantes e suspenso sobre as plataformas, que já foi empregado na estação Alto do Ipiranga, na Linha 2-Verde e também será utilizado na Linha 4-Amarela. Segundo Piccoli, essa solução, importada do Metrô de Bilbao, na Espanha, proporciona uma melhor distribuição dos passageiros nas estações, além de um resultado estético diferente.

A tecnologia também será usada no túnel que vai interligar a Linha 4-Amarela com a Linha 2-Verde, na região da avenida Paulista. No local, ao invés dos saguões convencionais, em que os usuários andam de um lado para o outro, os arquitetos projetaram a instalação uma esteira rolante com cerca de 100 metros de extensão.

As plataformas de embarque das novas estações ainda terão portas de 2,5 metros de altura feitas em vidro laminado, que se abrirão somente quando o trem parar na plataforma. Esse dispositivo já existe em estações dos metrôs de Londres, Paris e Hong Kong e visa oferecer mais segurança aos passageiros.

Por fim, outro aspecto arquitetônico adotado da Linha 4-Amarela é a utilização de materiais de cores vivas para destacar elementos construtivos das novas estações, criando novas possibilidades de percepção do espaço, ao invés da monotonia do concreto armado cinza. Essas cores poderão ser vistas nos revestimentos e pisos de todas as estações. Com o intuito de aliar durabilidade à beleza, as novas unidades terão revestimentos coloridos e em aço inox e piso de porcelanato.

Linha 4-Amarela

Com extensão de 12,8 quilômetros e 11 estações, a Linha 4-Amarela será implantada em duas etapas. Na primeira, em 2010, serão inauguradas seis estações: Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Paulista, República e Luz, além da entrada em operação do pátio de manutenção Vila Sônia. Já na segunda fase, prevista para 2012, serão entregues as estações intermediárias Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie, São Paulo/Morumbi e Vila Sônia.

Metrô SP

ESCRITO POR REDAÇÃO WEBTRANSPO: ELIZABETE VASCONCELOS / FOTO: DIVULGAÇÃO GOVERNO DE SP / 29.9.2009 / 10H05 | Imprimir | E-mail
Metrô de SP já não é o mesmo; panes e lotação assombram os passageiros

Passageiros reclamam, mas ainda preferem os trens no lugar dos ônibus

Metrô de São Paulo vive momento de superlotação

O empurra-empurra e a superlotação não são mais novidade no dia-a-dia dos 3,3 milhões de pessoas que utilizam o sistema de metrô de São Paulo todos os dias. Desde a integração do Bilhete Único ao sistema, o índice de passageiros só tem crescido.

Mas este fator não é o único que vem desagradando os usuários do sistema. As panes têm atrapalhado a vida dos paulistanos. Para se ter uma ideia, apenas neste ano ocorreram 11 problemas no metrô, o mais recente aconteceu na última semana, quando um dos vagões de um trem que estava na estação da Sé, em direção ao bairro do Jabaquara, apresentou um princípio de incêndio.

Além disso, outro aspecto, o climático, afeta a rotina do metrô. Com isso, a terra da garoa sofre toda vez que o tempo é de chuva. Atualmente, cada trajeto do metrô tem velocidade média diferente em dias secos: a linha 1 (Azul / Jabaquara - Tucuruvi) percorre os trilhos a 33 quilômetros por hora; a linha 3 (Vermelha / Barra Funda - Itaquera), a mais rápida, chega a até 42 quilômetros. No entanto, em dias de chuva, a velocidade média cai para 23 e 30 quilômetros por hora, respectivamente.

Estação Sé é alvo das principais reclamações

E quem sofre com tudo isso são os usuários. A estudante Carinne Sandes, que usa o metrô todos os dias para chegar ao estágio, relata que toda vez que um desses percalços acontece, lá se vai muito tempo na plataforma ou dentro do vagão.

“O metrô vive cheio. Às vezes é necessário esperar a passagem de vários trens para poder embarcar. Além disso, quando acontece algum problema, que faz com que o trem ande com a velocidade reduzida, chego atrasada no trabalho”, comenta.

A auxiliar de enfermagem Katia Sousa também reclama. “Para mim, o metrô chegou no extremo. Pelo menos na linha que eu uso (Azul) não tem uma estação que fique vazia. O trem já vem cheio da Sé”, aponta.

E continua: “tudo bem que o tempo de espera não é grande (aproximadamente três minutos), mas com a quantidade de gente que usa o metrô para se locomover é insuficiente para atender a todos. Talvez, uma solução seria colocar mais trens em operação”.

No entanto, questionadas se trocariam o metrô por outro meio de locomoção, Carinne e Katia foram categóricas ao dizer que isso não está em cogitação. “Tudo bem que o metrô está muito cheio e que alguns problemas atrapalham a operação, mas, ainda assim, ele é bem melhor que os ônibus, que além de lotados ficam presos nos congestionamentos”, explica a auxiliar de enfermagem.

Carinne relata que não faria a troca, apesar da lotação. “O metro ainda é bem mais rápido e confortável que qualquer ônibus. E embora aconteçam panes, é melhor que o trânsito paulistano”. Se pudesse dar uma nota ao sistema, a estudante daria pontuação oito. “Ele é rápido, seguro e confortável, mas pelos probleminhas causados e pela superlotação tiraria dois pontos”, brinca.

Investimentos

Linhas estão em fase de ampliação ou em projeto

Na contramão das reclamações da população, o governo estadual afirma que tem investido pesado na melhoria do sistema. Conforme anunciado, com a adequação, será possível transportar 4,5 milhões de passageiros pelo sistema de metrô em 2010.

De acordo com o governo paulista, desde 2007 até o próximo ano, o Metrô receberá investimentos de R$ 11,36 bilhões, destinados para a ampliação e modernização do sistema. Os recursos fazem parte do projeto “Expansão SP” que prevê recursos de R$ 20 bilhões para melhorar os sistemas de transporte de São Paulo.

Estão em construção três novas linhas, outras quatro em fase de projeto. Além disso, 41 novos trens complementarão a frota (cinco já foram entregues) e 98 composições passarão por uma reforma completa. Isso, para o governo, aumentará a abrangência do serviço ampliando a qualidade do sistema.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Em Maceió

04/09/2009 - Começam a chegar trilhos para instalação do VLT
O primeiro passo para a implantação do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) em Maceió foi dado hoje. Chegaram ao pátio da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no Centro, duas carretas lotadas de trilhos que serão montados para o novo sistema. A cada semana - durante o mês de setembro - estarão chegando duas delas. A previsão é que, até o final deste mês, as 48 carretas de trilhos e as 12 de dormentes estejam em Maceió.

“A chegada dos primeiros trilhos é a certeza de que a obra sai do papel e passa para a prática. Esperamos que todas as metas estabelecidas pelo governo federal sejam cumpridas para que não haja atraso nas obras”, declarou o prefeito Cícero Almeida, que participou da solenidade simbólica de chegada dos trilhos, na companhia do superintendente da CBTU Maceió, José Denílson do Nascimento, do diretor administrativo da CBTU Nacional, José Marques, e do deputado federal Benedito de Lira.

Almeida ressaltou que a Prefeitura de Maceió está fazendo a sua parte, já que os ambulantes que atuavam na Feira do Passarinho já começaram a ser relocados. A previsão é que a primeira etapa do VLT esteja funcionando no final de 2010. A expectativa é que oito vagões climatizados - cada um com capacidade para 80 passageiros - estejam fazendo o percurso Bebedouro/Estação Central, no Centro/Mangabeiras.

Em um outra etapa, o VLT ficará com o percurso Maceió/Lourenço de Albuquerque.

Fonte: Aquiacontece

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Metrô na Barra da Tijuca

Julio Lopes anuncia que obras do metrô para a Barra terão início ainda este ano
12/08/2009 - 14h23


Boas Novas aos moradores da Barra da Tijuca, que há onze anos esperam o metrô chegar ao bairro da Zona Oeste. O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, anunciou no último dia 7, durante seminário no “Encontro de Síndicos da Barra, Recreio, Jacarepaguá e região”, promovido anualmente pela Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis – ABADI, realizado este ano no Centro de convenções Mario Henrique Simonsen, na Barra, que o Governo do Estado deverá começar as obras do metrô ainda este ano.

- Temos o compromisso forte do Governador de começar essa obra até o fim deste ano. Parte da obra será custeada a partir de recursos arrecadados com as vendas dos terrenos remanescentes da Linha 1, que poderão chegar a R$ 1 bilhão. É uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura. Estamos trabalhando integralmente para conseguir cumprir a meta de estar com o metrô pronto até 2014 - afirmou Julio Lopes.

Em frente a um público formado por mais de 200 síndicos, Julio Lopes destacou que o projeto original, que existe há muitos anos, foi reavaliado por estar desatualizado e por abranger uma demanda apenas de cerca de 120 mil pessoas dia. Segundo ele, uma “demanda pendular” avaliado pela média na hora do rush. O projeto foi então modificado para se usar a maior capacidade de transporte deste trajeto. “Havia muitas áreas de maciço, isto é, muito tempo dentro da montanha e que estavam afastadas das áreas de concentração de demanda, com isso poucas estações intermediárias”, disse.

O secretário afirmou também, que o novo projeto tem um trajeto menor, que ligará a estação General Osório, em Ipanema, ao Jardim Oceânico, na Barra, tendo assim, ao seu percurso, mais estações, incluindo os bairros de Ipanema, Leblon, Gávea e São Conrado.

- Desta forma, faremos um melhor aproveitamento do transporte. Calcula-se uma demanda de 230 mil pessoas dia. No projeto atualizado, a demanda é maior justamente porque devido a estudos, se mantivéssemos o trajeto do projeto anterior, as pessoas sairiam da Barra ao Centro retornando no fim do dia. Esse irá abranger mais alternativas de bairros, dando com isso, mais mobilidade aos usuários. Inúmeras pessoas têm o interesse de ir da Barra à Copacabana, Ipanema e Leblon sem a necessidade de passar pelo Centro da cidade - afirmou Julio Lopes.

O Presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Delair Dumbrosck, também palestrante no painel, destacou o quanto essa obra irá melhorar o trânsito no bairro e evidenciou o papel do secretário Julio Lopes neste projeto.

- O trânsito da Barra está caótico. Esperamos por essa alternativa de transporte há anos, não podemos esperar mais. Mas agora tenho certeza de que essa obra vai caminhar a passos largos. Graças à administração e competência do Julio, esse metrô vai chegar à Barra, e logo - afirmou Delair.

O evento também contou com a presença do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que registrou o uso dos recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (FECAM) para as obras de saneamento na região da Barra e adjacências, quando ainda era secretário de Estado, e que beneficiaram a população local.

- Graças ao FECAM, avançamos muito com construções de estações de tratamento de esgoto, dragagens das lagoas da Barra e de Jacarepaguá, além da recuperação das margens dos rios - declarou o Ministro.

Ao final de sua apresentação, Minc distribuiu sacolas ecologicamente corretas para incentivar à população a deixar de usar sacolas de plástico, que agridem o meio-ambiente, entopem bueiros, etc. Ele sugeriu também, que os síndicos presentes fizessem uso da coleta seletiva em seus condomínios.

Em relação aos recursos do Fecam, o secretário Julio Lopes aproveitou para destacar a importância do Fundo, e que a ajuda do Ministro Minc, foi imprescindível para a realização da obra do metrô de Ipanema, que será inaugurado no dia 17 de dezembro, cumprindo o prazo estipulado em 2007.

- Se não fosse o Minc nós não teríamos os recursos necessários à obra. Foi com o incentivo e a interferência do Ministro com o FECAM, que permitiu ao Governo do Estado levantar o orçamento para o Metrô - destacou Lopes.

Participaram ainda deste painel, o presidente da ABADI, Pedro Carsalade, a Diretora de Condomínio Deborah O''''''''''''''''''''''''''''''''Dena Mendonça e o Conselheiro Nato da Associação, César Tomé Junior.


Corredor de Ônibus em Niterói

Prestes a ser reinaugurada, Alameda São Boaventura será exemplo de mobilidade
26/08/2009 - 16h57


As obras que vão dar a Alameda São Boaventura, em Niterói, uma nova estrutura trânsito, estão entrando na fase de acabamentos. Os últimos detalhes desta etapa foram tratados durante reunião entre os secretários de Transportes do Estado e do Município de Niterói, Julio Lopes e José Roberto Mocarzel e o presidente da Nittrans, Sérgio Marcoline. Entre os assuntos discutidos, tiveram destaque: acessibilidade, aspecto visual das plataformas de embarque e desembarque, sinalização e realocação de postes de energia.

Uma das boas notícias anunciadas foi o andamento acelerado do reposicionamento de tubulações de esgoto que atravessam o canal da Alameda. Os técnicos do município informaram que a empresa Águas de Niterói já iniciaram a transferência de uma adutora e cinco canos para um ponto mais alto do canal, o que evitará alagamentos em dias de chuva.

Durante a reunião, Mocarzel aproveitou para pedir ao secretário Julio Lopes uma intensificação na solicitação a Ampla para retirada de quatro postes na Praça da Renascença, que já deveriam ter sido remanejados. O secretário se prontificou a enviar imediatamente um ofício à empresa de energia elétrica de Niterói, a fim de acelerar a transferência dos postes.

- Não é possível que quatro postes retardem o andamento de uma obra deste porte. Não estamos estagnados em função disto, já que existem outras inúmeras questões em andamento, mas neste momento é preciso redobrar a atenção sobre qualquer possível imprevisto – afirmou o secretário Julio Lopes.

Além de um moderno sistema de iluminação, a Alameda vai contar também com uma rede de sinalização totalmente adaptada às necessidades de portadores de deficiências e idosos, com direito a semáforos sonoros, pisos táteis e rampas de acesso em todas as seis estações. Estas importantes medidas atendem ainda às solicitações feitas no mês passado pela ANDEF, quando o secretário Julio Lopes se reuniu com representantes da entidade para ouvir sugestões dos portadores de necessidades especiais.

- Um projeto desta envergadura tem obrigação de respeitar e oferecer total mobilidade a toda sociedade. A Alameda será transformada num exemplo de via adaptada – ressaltou o secretário.

Feliciano Sodré e Saldanha Marinho também estão passando por reformulações

Atualmente a Av. Feliciano Sodré é dividida em duas mãos, sendo três pistas para cada sentido. Já a Rua Saldanha Marinho – paralela a Feliciano Sodré –, que apresenta grande potencial viário por ter saída para Praça da Renascença, tem um fluxo baixo por ser interrompida por um rio. Para reverter esta situação a Secretaria Estadual de Transportes está finalizando a construção de um pontilhão de 13 metros de extensão, por sete de largura, que permitirá o tráfego continuo já a partir do mês de setembro.

A adaptação da Feliciano Sodré será finalizada após a conclusão da intervenção na Saldanha Marinho, que inclui ainda a instalação de sinalização adequada ao longo da rua. Ao invés de três faixas a cada lado, a pista de descida, sentido enseada, terá quatro faixas, aumentando o potencial de fluxo para quem sai da Ponte; a pista de subida será reduzida para duas faixas, que serão utilizadas exclusivamente por ônibus.

Além dos benefícios para o trânsito, esta medida vai revitalizar uma região considerada isolada economicamente, justamente por não apresentar uma organização de tráfego adequada.

Metrô Rio - Ranal Gambiarra

Governador confere conclusão de parte da obra da Conexão Pavuna-Botafogo do metrô
18/09/2009 - 10h29


Neste sábado, dia 19 de setembro, às 10h, o Governador do Estado, Sergio Cabral, o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, e o presidente do Metrô Rio, José Gustavo de Souza Costa, participam de solenidade de comemoração pela conclusão da etapa de infraestrutura da Conexão Pavuna-Botafogo, obra de interligação das Linhas 1 e 2.

Nesta etapa foi concluída toda a parte de fundação e colocação dos pilares da via elevada de 1,3 km de extensão, que está sendo construída para ligar a estação São Cristóvão à Cidade Nova. Diante disso, a entrega da obra marcada para março de 2010, será inaugurada em dezembro próximo, três meses antes do previsto.

A intervenção executada pela concessionária Metrô Rio, em acordo firmado com o governo do estado em dezembro de 2007, vai permitir que os passageiros vindos da Pavuna sigam direto para a Zona Sul, sem a necessidade de fazer baldeação na Estação Estácio. Esta obra vai proporcionar ao usuário uma redução de 13 minutos do tempo total da viagem.

Até o fim do ano estão previstas a construção da ponte em arco sobre a Avenida Francisco Bicalho, a colocação dos trilhos na nova via e a adequação do trecho da via já existente no terreno do Centro de Manutenção do metrô para operação até a estação Central.

Bondes Santa Teresa

Secretaria de Transportes apresenta relatório de modernização dos bondes ao CREA-RJ
02/09/2009 - 20h09


O secretário de Transportes Julio Lopes, acompanhado do corpo técnico e de engenharia da Secretaria, esteve nesta quarta-feira (02/09), na sede do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-RJ), no Centro, apresentando extenso relatório sobre o processo de reforma dos bondes de Santa Teresa, que começou em 2005. Julio Lopes mostrou a situação de sucateamento na qual se encontravam os bondes antigos quando assumiu a pasta de Transportes do Estado, o que motivou o processo de modernização da frota.

O secretário apresentou também, um relatório de mídia com matérias de jornal retratando uma série de acidentes que aconteceram, desde a década de 90, com os antigos bondes, em períodos diferentes. As publicações - obtidas em arquivos de empresas de comunicação – mostram que a modernização dos bondes e das vias permanentes (trilhos) era uma reivindicação constante de moradores de Santa Teresa e usuários do sistema.

O secretário detalhou ainda todo o trabalho que a Secretaria de Transportes desenvolveu no sistema de bonde desde que assumiu a pasta.

- Viemos aqui no CREA para mostrar que se o acidente acontecesse com um bonde antigo as consequências teriam sido bem piores. Os bondes novos receberam equipamento de primeira linha, reconhecidos no mundo inteiro e seguindo determinação da Associação Brasileira de Normas Técnicas – disse o secretário se referindo ao último acidente ocorrido no dia 16 de agosto.

Durante a reunião, Máximo Giavina, presidente da T´Trans, responsável pela reforma dos bondes, disse que a empresa fez muito mais pela reforma dos bondes do que o que estava previsto no edital de licitação.

- Colocamos as melhores peças nos veículos e imprimimos muito esforço para que o trabalho tivesse a melhor qualidade possível. Todas as peças do bonde tiveram que ser refeitas, pois não há nada no mercado ferroviário semelhante ao bonde antigo. Seguimos todas as orientações do edital e do Inepac, que avalizou a modernização dos carros – explicou o empresário.

O diretor de Engenharia da Secretaria de Transportes, Fábio Tepedino, aproveitou a ocasião para esclarecer a obra de revitalização do sistema incluiu ainda a recuperação dos piores trechos da via permanente, para garantir mais segurança a circulação dos bondes e demais veículos que trafegam pelo bairro.

- Todo o processo de substituição de trilhos e reforma das vias permanentes de Santa Teresa foi muito difícil por conta das ruas estreitas e grande circulação de ônibus e outros veículos. Entretanto, podemos dizer que esta foi uma obra acompanhada e fiscalizada por toda a população local, que reconhece nosso esforço – acrescenta Fábio Tepedino.

O presidente do CREA, Agostinho Guerreiro, recebeu da Secretaria de Transportes toda gama de material disponível para que a Comissão de Avaliação e Prevenção de Acidentes (CAPA) da casa possa fazer uma avaliação técnica mais rigorosa do processo de modernização. E, após ter acesso a informação detalhada da reforma dos bondes, chegou a conclusão que os bondes modernos são seguros.

- Essa reunião foi muito importante. Tivemos acesso a um volume de informação que nos trouxe à luz uma série de questões técnicas que não tínhamos antes. Com elas, podemos afirmar que o bonde antigo não teria resistido a um acidente desta natureza. Pelo todo que vimos hoje, dá para afirmar que o bonde atual é mais seguro que o antigo. Mas só vamos conhecer as verdadeiras causas do acidente depois que tivermos acesso aos laudos técnicos do Instituto Carlos Éboli – frisou Agostinho Guerreiro.

Nesta quinta-feira (03/09), técnicos da secretaria de Transportes e da empresa T’Trans voltam a se reunir com engenheiros do CREA numa reunião da Comissão de Prevenção de Acidentes, onde o processo de modernização dos bondes será ainda mais detalhado.

Trem Urbano Rio de Janeiro

Governador Sérgio Cabral e Banco Mundial assinam convênio para compra de novos trens
23/09/2009 - 15h59


O Governador Sérgio Cabral e a vice-presidente do Banco Mundial para a região da América Latina e Caribe, Pamela Cox, assinam convênio, nesta quinta-feira (24.09), às 14h, para a liberação de US$ 211,7 milhões, para a segunda etapa do Programa Estadual de Transportes, o PET II. O financiamento será utilizado na compra de 30 novos trens, que reforçarão a frota modernizada da concessionária SuperVia.Com a chegada dos novos trens, subirá para 68 o número de trens com ar condicionado circulando nos ramais ferroviários. A solenidade acontecerá no Salão Nobre do Palácio Guanabara, Rua Pinheiro Guimaraes, s/n.

Os novos trens, além de ar condicionado, terão design moderno e sistema de tração mais econômico em relação aos trens atuais, e também espaço reservado a portadores de necessidades especiais, e dispositivo de travamento automático das portas. As composições serão produzidas na China, e têm previsão de entrega para o final do ano que vem.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Consulta pública do Trem-Bala fica para outubro

O prazo para o recebimento de contribuições foi estendido até 15 de outubro

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou que a consulta pública do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas foi prorrogada por mais um mês. O prazo para o recebimento de contribuições se encerraria na terça dia 15 de setembro e acabou estendido até 15 de outubro por causa da grande procura, segundo a agência.

A assessoria de imprensa da ANTT diz que ainda não foi concluído o levantamento do número de contribuições recebidas até esta terça. Os dados do projeto do trem-bala brasileiro podem ser obtidos no site www.tavbrasil.gov.br. As contribuições serão recebidas até as 18 horas do dia 15 de outubro.

Um dos objetivos do governo com o trem é ter uma ligação rápida entre importantes aeroportos do país. O projeto prevê que o trem passará pelo Aeroporto de Viracopos, em Campinas, de Guarulhos, na Grande São Paulo, e Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. Além disso, haverá uma estação no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. O custo previsto para o trem-bala é de R$ 34,6 bilhões.

O grupo que vencer a licitação para construir o trem terá até seis anos para concluir a obra, anunciou o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, no início de setembro, durante um evento sobre o tema na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

“A gente vai fixar um prazo máximo para construção em torno de seis anos. O prazo que consideramos na modelagem é de cinco anos. Estamos falando da conclusão do projeto integralmente, de Campinas até o Rio de Janeiro, com todos os elementos”, afirmou Figueiredo. De acordo com o diretor-geral, os investidores terão a liberdade para inaugurar os trechos assim que estiverem concluídos.

Fonte: G1

Obras no metrô até o fim deste ano

  • Pendência judicial que paralisou ramal até o Barreiro é resolvida, e máquinas podem voltar a operar

    Mais uma promessa para o metrô de Belo Horizonte: em visita dia 15 de setembro à linha 1 (Eldorado/Vilarinho), deputados federais da Comissão de Viação e Transporte informaram que a construção do ramal Barreiro/Calafate pode ter início ainda neste ano. Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a obra, contratada em 1985, estava com um impedimento legal desde 2003, quando a Companhia Brasileira de Trens Urbanos rompeu o contrato com a empreiteira Mendes Júnior, sob alegação de superfaturamento. A empresa entrou com recurso judicial e, há cerca de 40 dias, teve decisão judicial favorável, que determinou a reativação do contrato, uma vez que ficou comprovado que não houve irregularidades.

    Assim, a construção do ramal pode ser iniciada imediatamente, desde que haja liberação, por parte do Ministério da Casa Civil, de R$ 50 milhões previstos no Orçamento da União para o ramal. A Mendes Júnior informou que aguarda a definição dos novos prazos de entrega do empreendimento (que depende de acertos entre Estado e União) para se posicionar sobre o assunto.

    Segundo o relator da Comissão de Viação e Transporte, Leonardo Quintão, os deputados da comissão pretendem se reunir nos próximos dias com a ministra Dilma Rousseff para pressionar o governo federal a liberar os recursos. "Como a verba está prevista no orçamento de 2009, ela pode ser liberada ainda neste ano, e a obra começar de imediato", afirmou o deputado. A reportagem entrou em contato ontem com o órgão, mas ninguém se pronunciou.

    Os R$ 50 milhões iniciais mal dão para iniciar a linha 2, orçada em R$ 400 milhões. O prolongamento do ramal até a região hospitalar custaria mais R$ 1 bilhão. A estimativa é que o trecho Barreiro/Calafate tenha uma demanda de 100 mil usuários por dia. A expectativa da CBTU é que a obra fique pronta um ano depois de seu início.

    Os parlamentares se reuniram com deputados estaduais, vereadores e com a direção do Metrô BH na sede da CBTU, no bairro Floresta. De lá eles seguiram, de metrô, da Estação Central até o terminal Eldorado, em Contagem. A viagem foi feita por volta das 12 horas, e os deputados não presenciaram superlotação dos trens, comum nos horários de pico. Segundo o presidente da comissão, Jaime Martins, o principal objetivo da visita da comissão foi "sintonizar os discursos das várias esferas governamentais".

    No entanto, quando o assunto é a proposta feita pelo governo do Estado de regionalização do metrô e operação por parceria público-privada, os deputados federais mineiros da comissão não se entendem. Para Martins, o melhor caminho é manter o metrô nas mãos do governo federal: "A obra toda depende de um investimento muito grande, de R$ 6 bilhões. Dificilmente a iniciativa privada arcaria com isso". Já Leonardo Quintão defende a regionalização: "Já temos até o compromisso do governo federal de assumir todas as dívidas da CBTU, caso o Estado assuma o sistema. Com a regionalização, teremos condições de priorizar a linha 2".

    Fonte: O Tempo, Eugênio Martins, 16/09/2009.